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REVIEW: Dexter (S08XE03 What’s Eating Dexter Morgan?)

17 jul

Dexter

Dexter, me ajude a te ajudar. Juro que tentei deixar minhas reclamações de lado, esquecer as centenas de furos de roteiros, ignorar o fato de que todas as temporadas repetem a mesma desgastada fórmula, mas não consegui. Até dei um jeito de apagar as sete temporadas anteriores e curtir sem muitas exigências os dois episódios iniciais da oitava temporada, mas agora não dá mais, toda minha amargura e mimimi voltaram com o fraquíssimo “What’s Eating Dexter Morgan?”.

Não tenho mais nenhuma paciência para as analogias de Dexter. Qual a necessidade daquele dramazinho com o Harrison no início do episódio senão para fazer um ANALOGIA de que ele não consegue curar a irmã? Qual a necessidade do canibal na trama senão para apenas servir como a ANALOGIA que dá nome ao episódio e para fazer a ANALOGIA de que ele consome todos que ama. Que preguiça! As analogias de Dexter, que no início da série eram até divertidamente sombrias e tinham nexo com a história, hoje não passam de um vício de uma equipe preguiçosa de roteiristas. Prefiro mil vezes os trocadilhos de Phil Dunphy em Modern Family.

Dexter já confia plenamente na doutora que ele conheceu há alguns dias

Dexter já confia plenamente na doutora que ele conheceu há alguns dias

Mas vamos ao episódio. MAIS UMA VEZ ele acata tudo o que é dito pelo pessoa que ele conhece há dois dias. Nunca viu a doutora na vida e já toma tudo o que ela diz como verdade. “Ela está certa. Eu sou perfeito”. E como que esse homem, teoricamente inteligente, deixa a irmã drogada e algemada sozinha com uma completa desconhecida?

E de novo Dexter vira alvo do assassino da vez por conta de uma pessoa que conhece há poucas horas. E de novo esse herói altruísta gasta quase todo seu tempo para salvar essa boa senhora que ele nunca viu na vida. E sério que ele espera salvar a irmã de seu inferno astral mostrando um vídeo pra ela?

Jennifer Carpenter tem roubado a cena com sua Debra Morgan

Jennifer Carpenter tem roubado a cena com sua Debra Morgan

O início do episódio (ou ele inteiro) foi extrememente chato e a cena do shopping foi, no mínimo, desnecessária. Isso pra não dizer que foi a cena perfeita pra mostrar como Michael C. Hall está  num piloto automático fodido. Mas por falar em atuações, temos que bater palmas para Jennifer Carpenter, que nos últimos anos tem se especializado em tirar leite de pedra. A personagem Debra Morgan foi totalmente descaracterizada pela Showtime ao longo dos anos e só agora parecem querer explorar o sofrimento dela, coisa que deveria ter acontecido há muito tempo. É super clichê essa história de cair no vício para esquecer a realidade, mas pelo menos estão fazendo a personagem sentir na pele o inferno que sua vida virou quando descobriu o segredinho do irmão. E Jennifer Carpenter está muito bem em suas cenas. Destaque para sua risada louca quando vê o estrago que fez no poste.

E os coadjuvantes… O que eu disse antes vem se concretizando, os personagens secundários continuam desnecessários ao desenrolar da trama. As piadas do Masuka perderam totalmente o sentido e a graça, não sei o motivo da existência daquela nova detetive, Batista é um personagem morto-vivo, Harrison apareceu por dois minutos e Jamie continua sem carisma e sem função. O único que parece ter uma chande de ter histórias para interpretar é Desmond Harrington, o intérprete de Joseph Quinn.

Quinn vem ganhando destaque na série ao tentar ajudar sua ex

Quinn vem ganhando destaque na série ao tentar ajudar sua ex

Não sei porquê, mas Deb vem recorrendo ao ex-namorado e ele sempre se mostra disposto a ajudar. Ao que parece ainda há sentimento e é possível que eles reatem. Mas o que não consigo entender é como Quinn não liga a saída de Deb da polícia, seu afogamento em bebidas e drogas, e o fato dela estar brigada com Dexter significarem algo mais. PELO AMOR DE DEUS, esse cara investigou o Dexter na quinta temporada e viu que tinha algo errado com ele. Que má vontade é essa dos roteiristas de não ligarem uma coisa a outra? É óbvio que o inferno de Deb tem algo a ver com a morte de LaGuerta. E é óbvio que Dexter também tem sua cota no inferno da irmã, afinal de contas Deb está ignorando o adorado irmão e recorrendo ao ex pra resolver seus problemas. Por que Quinn não liga uma coisa a outra?

Me pergunto o que a Showtime tem pra contar em mais nove episódios. Por que até agora foi só chatice e um caso da temporada bem do sem graça. Se algum dia sonhei que a série daria aos fãs ao menos um final digno, bom… não tenho mais essa esperança.

Por Débora Anício

O que esperar da última temporada de Dexter?

26 jun
DEXTER (Season 8)

A 8ª e última temporada de Dexter começa neste domingo, dia 30 de junho

ATENÇÃO: O texto a seguir não reflete a opinião do blog Salada de Bacon, mas de sua autora: Débora Anício. Lembrando que cada um tem direito à sua opinião, só não iremos aceitar ofensas nos comentários.

Meu sonho é que a última temporada de Dexter dê um final digno às quatro ótimas primeiras temporadas da série. Mas isso é apenas uma ilusão passageira, pois o máximo que irá acontecer é a 8ª temporada fechar as histórias mal contadas dos últimos três anos.

O que quero muito, MUITO MESMO, é ver Dexter morto. Depois de tudo que aconteceu, o mínimo que o serial killer merece é a ponta de uma faca em seu pescoço.

Pelos spoilers que já li, Deb vai começar a 8ª temporada da maneira que eu sempre quis: a detetive vai ignorar o irmão. Se Dexter fosse uma série coerente e se eu ainda tivesse ilusões com a trama, apostaria num clímax incrível entre os personagens com esse plot. Mas como esse não é o caso, acho que essa estranheza entre os irmãos vai durar apenas dois episódios. Depois Deb volta a ser a personagem patética em que se transformou no fim do 6º ano e vai desperdiçar sua vida sendo devota ao irmão, que provavelmente não vai ligar a mínima pra ela quando Hannah voltar.

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Quanto aos coadjuvantes… Bom, todos eles devem se manter desnecessários ao desenrolar da trama como sempre. Quinn seguirá um idiota sem rumo, Masuka um tarado sem mulheres, Batista um chefe sem perspectiva de vida, Harrison aparecendo por dois minutos e sua babá idem.

Novidades

A personagem Dra. Evelyn Vogel (Charlotte Rampling) entrará na série e, ao que tudo indica, a expert em psicopatas vai se interessar em estudar nosso serial killer. E em outro spoiler que li, a Dra. parece ter sido amiga de Harry e teria, inclusive, ajudado o pai de Dexter a criar o seu código.

O que poderia ser espetacular no início da trama ganha ares de samba do crioulo doido agora. Por que inserir a criadora do código de Harry agora, já que o próprio código acabou por perder seu sentido ao longo de sete anos e foi totalmente infantilizado na última temporada?

Além de ignorar o irmão, Debra também estará fora da Miami Metro, trabalhando como detetive particular, mergulhada em remédios e drogas e voltando à sua velha vida de pegar vários caras. Tudo isso devido ao stress pós-tramáutico causado pelo assassinato de LaGuerta.

É possível que o ex-casal se reaproxime nesta temporada

É possível que o ex-casal se reaproxime nesta temporada

E ao que tudo indica, nossa querida policial boca suja poderá voltar para Quinn. O que torna ainda mais sem sentido o término dos dois na 6ª temporada. Não que eu morra de amores pelo Quinn, mas o romance só acabou para que ela se apaixonasse por Dexter. E isso só aconteceu porque os roteiristas acreditavam que precisava haver um motivo maior para Deb aceitar o irmão assassino. E depois que a paixão não colou entre os fãs, e a descoberta do grande segredo não foi nem de longe bem explorada, os roteiristas decidem dar uma requentada no namoro de Deb e Quinn. Não sei se eles vão reatar, mas o simples fato de por essa possibilidade já demonstra o fracasso que foi para a trama o término deste relacionamento entre os policiais.

O fim

Uma das coisas mais legais dessa reta final foi ver grande parte do elenco reunido na festa de lançamento da 8ª temporada. Atores como John Lithgow (Trinity), Julie Benz (Rita) e Jaime Murray (Lila) compareceram à festa e falaram sobre a série.

Grande parte do elenco se reuniu para a festa de lançamento da 8ª temporada

Grande parte do elenco se reuniu para a festa de lançamento da 8ª temporada

Em sua entrevista, Julie Benz falou do clima das gravações do piloto em Miami, e nesse momento minha mente viajou para a primeira temporada. Para aquele início marcado por uma fotografia clara e atores suados para mostrar o insuportável calor de Miami. Aquele início onde o protagonista me encantou logo de primeira por eu não fazer ideia do que/quem ele era. Para aquele momento em que a série era orgânica, coerente, os personagens eram bem apresentados, construídos e desenvolvidos. Época em que a música latina dava o tom do clima alto astral e praieiro da cidade e a música instrumental dava o tom da escuridão do protagonista. Fui transportada para a época em que a série era preocupada com detalhes e, principalmente, com o desenrolar conciso de sua trama.

E me dei conta de que, apesar de a série ter perdido todo o seu encanto para mim, eu ainda espero, embora sem muita convicção, que o fim da 8ª temporada ao menos respeite o que foi criado naquele piloto sensacional. Espero que o fim não se preocupe em encerrar as tramas das últimas três temporadas ruins, mas que faça jus às quatro primeiras sensacionais temporadas. Porque um dia, lá atrás, bem atrás, Dexter foi uma série FODA!

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P.S.:

Quando assisti ao episódio final da quarta temporada, lá pelas 01h da manhã, fiquei super ansiosa e vi o início da quinta temporada logo na sequência. O que me fez perder quase uma noite de sono. Não conseguiria dormir sem ver uma sequência para aquele desfecho chocante e sensacional, e me perguntei como os fãs aguentaram meses para ver o que se passaria após a morte de Rita. Mas hoje vejo que aquele episódio, “The Getaway”, deveria ter sido o último da saga de Dexter. Por que não acabou ali? POR QUE, Showtime? Teria sido perfeito.

Texto publicado também no Dexter Brasil. Maior site brasileiro da série.

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Por Débora Anício

Showtime libera informações sobre a 8ª temporada de Dexter

10 jun

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Durante toda a sétima temporada, Debra Morgan foi uma excelente policial e tenente, sempre no pé de Dexter, de modo até meio chato. Isso somente até o final da temporada. Mas no trailer da oitava e última temporada, que foi lançado em maio, percebemos que ela muda de comportamento. A impressão que dá é que Debra volta a ser um pouco do que era antes, o que pode ser um alívio para muita gente que não gostou de vê-la tão tensa na última temporada.

O amor por Dexter transforma a vida da personagem em um verdadeiro inferno. Ela passou de policial estreante, para policial auto-confiante, para depois ser assassina. E agora, na próxima temporada, podemos esperar uma Debra Morgan revoltada, perturbada.

Na nova temporada, há ainda a chegada de uma doutora especialista em psicopatas, o que representa uma grande ameaça para Dexter. Mas quem será essa doutora? E por que ela está dando tanta atenção a Dexter? Será que ela sabe alguma coisa?

A nova personagem, Dra. Evelyn Vogel, é interpretada por Charlotte Rampling. Ela é uma neuropsiquiatra, conhecida como “psychopath whisperer”. Tudo indica de que ela irá mudar muita coisa na história da série.

Esta última temporada será bastante agitada, esperamos que ela salve a série.

A 8ª temporada de Dexter estreia nos EUA no dia 30 de junho. No Brasil, ela sai no dia 1º de julho.

(Com informações do site TVLine)

Se você ainda não viu o trailer da 8ª temporada, confira aqui:

Para conferir mais notícias do Salada de Bacon, clique aqui.

Confira o ensaio fotográfico dos protagonistas de Dexter

6 jun

Michael C. Hall e Jennifer Carpenter, os intérpretes dos irmãos Dexter e Debra Morgan, posaram para uma sessão fotográfica da Entertainment Weekly nesta semana. Nas imagens divulgadas hoje, as estrelas do seriado Dexter, da Showtime, deram uma prévia do que poderá acontecer na última temporada da série, que começa no dia 30 de junho.

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